Compota super fácil de amora, maçã e canela na slow cooker
Um fim de semana de passeio pelo campo que resultou na apanha de muitas amoras e alguns arranhões à mistura. Como fizeram uma viagem sem terem sido devidamente acondicionadas, ficaram um bocadito maltratadas, por isso foi preciso prepará-las rapidamente para não se perderem.
Nestas situações costumo fazer compotas, ou congelar. Inicialmente não pensei nas maçãs, mas depois olhei para a fruteira e vi lá umas demasiado maduras lembrei-me de as juntar, por isso só limpei (já tinham algumas mossas), retirei o caroço e usei cortadas aos pedaços, mesmo com a casca. As maçãs são ricas em pectina, sobretudo na casca e caroços que é um gelificante natural o que melhora a textura da compota. Neste caso descartei os caroços.
Ingredientes
650 Gramas de amoras
3 Maçãs pequenas.
300 Gramas de açúcar (costumo usar açúcar amarelo)
1 Pau de canela
Raspas de limão
Raminho de hortelã
Preparação
Colocar os ingredientes na panela de barro, mexer, tapar e cozer em lento cerca de 4 horas. Passar com a varinha mágica ou num processador para ligar ligar as maçãs com as amoras e obtermos uma textura uniforme.
Conservação
Para conservar as compotas e molhos costumo utilizar a técnica da esterilização que aprendi com a minha mãe. É fácil e eficaz. Usam-se frascos de vidro com tampa metálica que vede bem, que são esterilizados previamente (fervidos frascos e tampas). Retiram-se da panela e escorrem sobre um pano limpo. Como estão muito quentes secam rapidamente. Depois coloca-se a compota, deixando cerca de 1 cm por encher, fecham-se bem, e levam-se a ferver fechados, para criarem vácuo. O tempo de fervura depende do tamanho do frasco, assim como se o conteúdo foi colocado quente. Nos casos em que se coloca a compota ainda quente, pode ser suficiente encher, fechar e virar o frasco ao contrário. Como eu costumo reduzir bastante as quantidades de açúcar (que é um excelente conservante) acabo por os ferver sempre, cerca de 10 a 15 minutos e conservam-se muito tempo (não costumam durar tanto, mas já tenho aberto compotas conservadas por este método um ano depois e estão em perfeito estado.
A compota ficou deliciosa, suave e com a textura certa. O aroma da hortelã perdeu-se por ser fresca e ter sido colocada no início do processo, com as pressas não me lembrei que deveria adicionar só na fase final do processo. Foi a primeira vez que fiz esta associação, mas acho que é para repetir.
Notas:
Para esta receita usei a Slow Cooker Silvercrest (Lidl) de 6 l de 320 W de potência.
Adorei a receita! Grata por este sítio, que nos ajuda a rentabilizar a nossa slow cooker. Apanhei ontem um punhado de amoras e fiz a compota. Quando terminou o tempo, sou franca, pensei que tinha corrido mal. Mas depois de a passar com a varinha mágica, ficou na consistência perfeita 🙏 E tem razão, esqueci-me e também coloquei a hortelã fresca no início e o sabor perdeu-se. Mas não há problema 🙂 A próxima receita será a do polvo, que nunca experimentei nesta panela. Grata, mais uma vez!
ResponderEliminarObrigada pelo comentário Margarida 🥰.
EliminarQue bom que gostou da compota, ao arrefecer vai prender mais um pouco. Quando conservo por muito tempo, ao abrir os frascos mexo bem para recuperar a textura e fica como acabada de fazer. Quanto ao polvo tenha em atenção se usa congelado com adição de água, pois nesse caso reduz ao tempo, mas explico tudo nas notas da receita.
Bons cozinhados 😘